Rio Torto – Clipe Oficial + Letra
RIO TORTO (Marcos Almeida)
Já faz um tempo que eu me apego
Naquele livro que anuncia
Minha liberdade
Ninguém pega
Vê se entende:
O Amor é um rio
Incansáveis – um poema de Branca
Enfrentamos o medo e a desonra
Enfrentamos a falta e a saudade
Enfrentamos as idas e as vindas
Enfrentamos o desespero e a maldade
Esperamos com fé na esperança
Que um dia a vida iria melhorar
Que os esforços seriam recompensados
Que o Sol voltaria a brilhar
Nos tornamos fracos e invisíveis
Para os que passavam a sorrir
Nossa dor não fazia sentido
Para quem vivia num falso porvir
Encaramos, lutamos, suspiramos
Não éramos infelizes
Não éramos sozinhos de tudo
Éramos apenas incansáveis sobreviventes
Dessa vida que é luta até o porvir
(Incansáveis – Branca)
Poema Sinfônico – um roteiro para os sons.
Sempre defendi uma interdependência entre os campos do fazer humano. Então, justamente por sabermos que não existe independência no sentido de separação e isolamento, mas sim uma interatividade, um diálogo e uma troca de influências entre as modalidades da vida é que compreendo a arte, por exemplo, totalmente conectada com as esferas filosófica, religiosa, econômica, social e política. Quando criamos, ou quando escrevemos fazemos uma peça multidimensional
Teoria do Eu / Miguel Sanches Neto
Por Miguel Sanches Neto | Para o Valor Econômico. Gentilmente liberado pelo autor para ser lido aqui no Nossa Brasilidade.
Em uma conversa recente com Luiz Antonio de Assis Brasil, romancista que atua como professor em oficinas de escrita criativa em Porto Alegre, ele me disse que o mais difícil é fazer os alunos escreverem em terceira pessoa. Fiquei pensando nos motivos que levaram a essa hegemonia da primeira pessoa e no que isso representa para a ficção atual.
As dez mais belas e santas canções do nosso hinário popular.
A certeza que me conduz nesta fascinante pesquisa dentro do repertório popular, é de que a espiritualidade cristã afetou (sim) o modo de ver o mundo de muitos compositores daqui. É no cancioneiro das ruas que busco a confissão explícita e a arte analógica. Aquela que ‘explica’, essa que aponta.
