A música tema das Olímpiadas do Rio de Janeiro (Brasil)

Postado por: em ago 15, 2012 | 6 Comentários

O samba produzido por Kassin (Los Hermanos, Vanessa da Matta) mostra aquele Brasil carioca que nós conhecemos. Uma novidade; os deuses do Olimpo visitam o Rio e acabam fazendo o que? Dançando e tomando uma, é claro! Viva o clichê.

Via Billboard Brasil:

” Redação | 14 de agosto de 2012 – 18:16:34

A bandeira olímpica está oficialmente nas mãos do Brasil. Para celebrar este momento histórico para o país, foi divulgada na última segunda-feira (13) a música-tema dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Batizada “Os Grandes Deuses Do Olimpo Visitam O Rio De Janeiro”, a composição, assinada por Arlindo Cruz, Rogê e Arlindo Neto, e produzida por Kassin, narra o pequeno mito da paixão de diversos deuses da mitologia grega pela capital carioca.

Dirigido por Estevão Ciavatta, marido de Regina Casé, o vídeo conta com a participação de artistas como Zeca Pagodinho, Mr. Catra, Pedro Luís, Roberta Sá, Buchecha, Diogo Nogueira, Ed Motta, Zélia Duncan, Jorge Aragão, Toni Garrido, Nina Becker, Thalma de Freitas e Mart’nália, entre outros.

Além dos músicos, marcam presença no clipe os atores Rodrigo Santoro, Fernanda Montenegro e Carolina Dieckmann.”

Salve o Chavão!

 

 

6 Comentários

  1. Igor Miguel
    15 de agosto de 2012

    Super clichê! Um carioca estereotipado. Triste!

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  2. Daniel Gizo
    15 de agosto de 2012

    Legal saber que o Mr. Catra tem uma postura relevante culturalmente. Uma aceitação pública considerável. Não era pra ser uma surpresa ver que o cara acabou de lançar um álbum de samba “elogiado”. Oikonomia e Politsmos, a gente se vê por aqui.

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  3. Arthur Henrique Martins
    15 de agosto de 2012

    Tenho algumas inquietações.
    Que o Brasil é plural todo mundo sabe, mas tem um significante que nos identifica lá fora e talvez aqui dentro entre nós mesmos. Tal significante é justamente o “jeito brasileiro de ser”, a malandragem, o jeito sincopado de agir e viver. Bom, como eu disse não é o único, mas é o que majoritariamente nos identifica lá fora; querendo ou não, é uma identidade que nós construímos ao longo do tempo e, se temos algo que ao longo do tempo “autenticamos” como nosso esse algo é esse nosso jeito de ser, assim como estilisticamente é o samba e depois a Bossa.
    Bom, parece-me que o que está se defendendo (talvez por erro de comunicação ou qualquer coisa do tipo) é a velha cordialidade inglesa ou americana, uma pontualidade que já nos foi exigida e que demonstramos não ter. Digo, o jeito americanizado de ser.
    Não sei se é preciso negar “o velho jeito clicherizado de ser” para crescermos numa brasilidade do Evangelho. Acho que precisamos apenas melhorá-lo, corrigi-lo e não desmerecê-lo como foi feito aqui e em muitos outros blogs e lugares.
    Abraço!

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    • Marcos Almeida
      15 de agosto de 2012

      No Nossa Brasilidade não desmereço a construção “Brasil” que chamamos de clichê. Pelo contrário. Esse Blog é um dos poucos lugares na web que fala da identidade nacional sem aquele lugar comum da antítese sem proposta. Basta ler com carinho. Abraço.

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  4. Wesley
    15 de agosto de 2012

    Não vejo problema em autenticar o Rio e o jeito boêmio daqui. O que é controverso demais é a propaganda que o vídeo faz do que é a realidade para um grupo minoritário dos que aqui moram. Por própria experiência, o que se mostra no clipe não é cotidiano pra quase ninguém aqui, bem como em todo o Brasil. E sim, é clichê. E pior, um clichê alienante quando se vê o Mr. Catra como uma figura icônica e modeladora de outras cabeças. O problema não é assumir a identidade do ser carioca, o problema é admitir e exaltar a parte integrante da cultura que só nos marginaliza e cria abismos entre nós mesmos em detrimento do que, contrapartida, poderia ser mostrado: os brasileiros de verdade. Mas provavelmente, a realidade jamais chamaria a atenção dos “bons olhos”.

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  5. Barbara Olivia
    26 de janeiro de 2013

    Tantas histórias, dores, superação… no sangue de cada brasileiro há muito mais do que uma faceta carnavalesca… O que foi esquematizado neste clip é a partir de uma “cultura” de massa, onde ninguém é levado a refletir sobre o verdadeiro sentido de identidade, mas apenas a aceitar os velhos estereótipos. Tá bom, tá bom: o velho boêmio carioca, a mulata sambando, o malandro, o “jeitinho brasileiro” são personificações de uma suposta identidade… tá. Mas é só isto? Por quê? Não podemos ir além disto? Certamente há mais a ser descoberto e analisado.

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