Jorge de Lima / Tempo e eternidade
Alta noite, quando escreveis um poema qualquer
sem sentirdes o que escreveis,
olhai vossa mão – que vossa mão não vos pertence mais;
olhai como parece uma asa que viesse de longe.
Olhai a luz que de momento a momento
sai entre os seu dedos recursos.
Olhai a Grande Mão que sobre ela se abate
e a faz deslizar sobre o papel estreito […]
Esse é o inventor que desejava redimir a poesia em Cristo. Acabamos de ler Jorge de Lima. Daqui a pouco eu volto.
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9 de maio de 2012[…] – Jorge de Lima […]