03 de Fevereiro / José Albano
Trinta e quatro
Reverenciado por Tristão de Athayde como alguém que “criou uma poesia intemporal, em que o verdadeiro clássico se perpetua em sua perenidade”. Um homem que os historiadores não conseguem catalogar, José Albano declama agora no Nossa Brasilidade o seu Soneto IX. Vamos ouvir:
Bom Jesus, amador das almas puras,
Bom Jesus, amador das almas mansas,
De ti vêm as serenas esperanças,
De ti vêm as angélicas doçuras.
Em toda parte vejo que procuras
O pecador ingrato e não descansas,
Para lhe dar as bem-aventuranças
Que os espíritos gozam nas alturas.
A mim, pois, que de mágoa desatino
E, noute e dia, em lágrimas me banho,
Vem abrandar o meu cruel destino.
E, terminado este degredo estranho,
Tem compaixão de mim, Pastor divino,
Que não falte uma ovelha ao teu rebanho!
(Soneto IX – José Albano )
3 Comentários
Marcello de Paulo
3 de fevereiro de 2012Inspirador!
Marcio Ribeiro
10 de fevereiro de 2012Preciosidades perdidas … Precisamos resgatar grandes escritores e poetas do Brasil !!! Valew Marcos !!!
nossabrasilidade » Literatura Brasileira
9 de maio de 2012[…] – José Albano […]