SALTANDO OBSTÁCULOS E DESABOTOANDO TRILHAS.
A confissão mais clara, aquilo que me motiva nesses últimos anos, é um grito: a comunidade de artistas cristãos é digna de receber a cidadania brasileira! Mais merecedores são aqueles que a buscam amparados na força de seu gênio artístico e engenhosidade musical, literária ou teatral. Sim, porque o fato do Ministério da Cultura reconhecer a música religiosa como manifestação cultural é chover no molhado, é incluir no ofício aquilo que já existia na rua: a música e o mercado da religião. Porque cultura não é um conceito retórico, é também número, artefatos produzidos e consumidos, som e massa. Mas o que ainda falta para nós que não justificamos nossa arte com o argumento religioso?
O primeiro passo conseguimos dar em 2010 quando lançamos uma frase que não deixou de ser uma provocação, um ruído dissonante dentro daquele marasmo intelectual que vivíamos: “banda brasileira de rock”! Opa! Quatro rapazes vindos da igreja, que tocam na igreja e se vestem como caras da igreja e que cantam temas da igreja, ei, banda brasileira de rock? Vai ouvindo…
Como adolescentes passando no vestibular e descobrindo a vida adulta, o Palavrantiga encontrava seu lugar no mundo. Eu também me encontrava depois de padecer num deserto cheio de dúvidas depositadas na minha cuca pelos sabichões do mainstream: “ou você escolhe ser lançado como gospel ou secular”. Isso reverberava na minha cabeça e obviamente encontrava muitas resistências racionais pelo fato de já ter me filiado a outra cosmovisão que não partilhava desses muros. Todos que acompanham esse blog e me dão a honra dos seus ouvidos sabem que a visão cristã reformada a respeito da cultura, e falo dos neocalvinistas (Dooyeweerd, Kuyper, Rookmaaker), é uma herança centenária que nos permite ir além da oposição religioso/secular. Desde que me deparei com essa tradição, deixei de responder aquelas perguntinhas chatas e batidas: “você ouve música secular?” “a sua vassoura é gospel?” (bem, isso foi sarcasmo, ninguém nunca levou essa discussão para a cozinha, nem para o quarto…. ops!). Então, voltando ao raciocínio; quando nos incluímos no rock nacional, sem entrar em eleição, sem pedir permissão a ninguém, baseados apenas na consciência, na legislação brasileira e na liberdade de expressão, jogamos água sobre as nossas cabeças e batizamos nosso trabalho de música brasileira. Ponto. Quem dirá que não é?
Seguindo… Um pouco mais atrás deixei outra pergunta: o que ainda falta? Não precisamos esperar um nome para esse movimento pós-música-religiosa, pós-movimento-gospel, pós-dualismo. Nem precisamos esperar que a Dilma nos dê o selo de cidadania artística. O texto sempre surge depois das ideias. E como diz Riobaldo em Grande Sertão Veredas, “muita coisa importante falta nome”… Só nos falta trabalhar! Isso quer dizer: não basta escrever uma carta dizendo “estou fora do movimento gospel”. Você está dentro de onde? Tomara que não seja no “secular”, pois essas categorias já enferrujaram e não correspondem a realidade. Nos falta trabalhar! Criar, inventar, se relacionar com a Beleza, traduzir, narrar, gritar a Verdade, pintar, interpretar e viver a Boa Nova em português brasileiro.
Abri meu coração para o mestre e amigo Guilherme de Carvalho no nosso último encontro em Belo Horizonte. Disse a ele: as vezes parece que essas coisas que digo soam como uma farsa, pois embora na minha mente elas já aconteceram e boa parte disso já experimentamos (Love, FNAC, UFMG, Oxigênio), nem todos os leitores têm acesso a essas informações e outros fatos vividos por caras como Os Crombie, Tanlan, Lorena Chaves, Salomão do Reggae, Rodolfo Abrantes, Jorge Camargo, Carlinhos Veiga, Banda de Boca, etc… Mas, parodiando uma citação não autoral de Marina Silva: aquela trilha no início se parece com um desvio, mas um dia acaba virando caminho!
Produtores, jornalistas, empresários, designers, cineastas, roteiristas, escritores, dançarinos, atores, diretores, fotógrafos, blogueiros, políticos, pastores, padres e bispos, nos falta trabalhar! Vamos criar artefatos que traduzam a nossa vida, a nossa experiência de povo e de indivíduo. Indivíduo este que recebeu uma grande herança: a criação dos nossos pais, do Samba ao Mangue Beat, da Tropicália ao Rock dos Titãs, e sobretudo, além de toda bagagem cultural, recebeu a graça de conhecer intimamente o Deus pessoal que reconciliou a humanidade consigo mesmo através do seu Filho. Nos falta trabalhar!
Nesse último final de semana estive em Campo Grande no Mato Grosso do Sul. Após o show, uma jovem atriz – não tinha mais que 25 anos – me procurou para compartilhar um sonho. Ela gostaria de fazer uma performance sobre certa canção que gravamos no primeiro disco e pedia autorização para trabalhar a música. Vibrei! Não só por me sentir honrado com a escolha da trilha, mas por ver na sua fala uma vontade de ser atriz brasileira que fala daquilo que vive e experimenta, sem justificativas religiosas ou evangelísticas, apenas para embelezar o mundo e subverte-lo com o maior evangelismo que um artista pode fazer: ser honesto com sua criação, sem medo do feio e do belo, sendo artista apenas.
Uma última constatação colhida nessa caminhada bandeirante, abrindo trilhas fora das rotas convencionais: descobri que não existe evangelismo que substitua a pregação da palavra. Falo agora especificamente aos crentes. Você que visita o sítio e curte o assunto, mas não é religioso, também fique sabendo: cuidado com a pregação das Escrituras! Coloque 30 bandas religiosas tocando e berrando qualquer estilo, movimentando, entretendo e balançando a galera justificados por uma letra teológica-humanística, pois bem… agora pegue esse mesmo público e coloque diante de um pregador. Não tenho dúvidas, a fé vem por ouvir a palavra de Deus e a palavra não é vocabulário nem letra, não é som nem silêncio. Quem prega a palavra sabe disso…
Artistas e todos os membros dessa comunidade cultural emergente tão carente de afirmação e incentivo: se querem evangelizar, preguem a palavra, se querem cantar, façam uma canção. Façam isso no meio do mundo, neste mesmo chão que agora sustenta os velhos muros e também serve para os novos adolescentes brincarem, saltando obstáculos de forma arteira enquanto a gente avança rumo àquilo que é inteiro.
Marcos Almeida.
50 Comentários
Cláudia
11 de setembro de 2012Não sei porquê, mas eu li isso tão rápido que eu pude te ouvir gritando de entusiasmo e encorajando os nossos artistas. Pude sentir a alegria (sorriso no rosto até agora). Mas, deve ser loucura minha. Amei tanto o texto que não consigo destacar minha parte favorita. Achei interessante o final que você diz que o evangelho vem por ouvir a Palavra de Deus, e nada substitui uma pregação. É claro que a música é um veículo e pode levar alguém a se converter (sei de exemplos), mas uma pregação é o caminho mais certo e eficaz. Tem uma parte que você disse tudo: “ser honesto com sua criação, sem medo do feio e do belo, sendo artista apenas”. De que adianta você escrever um poema ou uma canção com uns jargões evangélicos, a fim de fazer aquilo pertencer ao gospel quando não soa natural pra você? Honestidade, sinceridade. E qualquer tentativa de rotular faz essa liberdade perder todo o sentido.
Amei.
Leonardo da Silva Machado
11 de setembro de 2012Cortinas abertas, pois bem!!! Clap, clap, clap, vamos ao trabalho, continuar levando e vivendo a palavra, vivendo também pela arte, um dia desses João Alexandre disse uma coisa interessante, algo parecido com isso:Ré sempre foi um Ré, dentro ou fora da igreja, não é mais moderno, não é mais vintage, mais sacro ou mais profano, é musicalmente um ré, que assim sejam muitas coisas em nome de Jesus! E que as cortinas não se fechem, esse véu se rasgou de alto abaixo.
Leopoldo Teixeira
11 de setembro de 2012Já está mais do que na hora de dar um passo adiante e deixar questionamentos chatos, batidos e rasos para trás.
Também sou da opinião de que há muito blá blá blá e pouco trabalho. Portanto, continuem trabalhando duro, fazendo música e arte, sem grande preocupação em se encaixar (ou não se encaixar) em rótulos que limitam. 🙂
Finalmente, os dois últimos parágrafos refletem bem o que venho pensando já há algum tempo. Ótimo texto.
Grande abraço, Marcos, até breve!
Valder Damasceno
12 de setembro de 2012Marcos,
confesso que o penúltimo parágrafo me tranquilizou bastante, por referir-se a pregação da Palavra como uma indispensável ação nesse cenário que você descreveu. Não nego que surgira em mim uma inquietude logo no início, pois, embora eu acredite em uma arte em que seja imprescindível a sinceridade e liberdade, qualquer sentimento que a desvincule a uma “missão” acaba por causar em mim certo desconforto. O fato é que ainda está arraigada em nós uma cultura de militância, de luta, como se fossemos uma espécie de soldados que combate pelo reino, pelo menos é o que eu ainda sinto ao analisar a vida de Paulo nas Escrituras, “Combati o bom combate…”, ele mesmo declara em 2 Timóteo, e no mesmo capítulo 4 ele clama a Timóteo, “Conjuro-te, pois… que pregues a palavra…”.
Não sei se consegues me compreender, Marcos, mas, o que sinto é que o sentimento de urgência transmitido nas Escrituras, ao menos neste aspecto, é muito mais intenso do que temos vivido na atualidade, aqui no Brasil especificamente, pois se formos tomar por base outros países onde o Evangelho é pouco aceito, esta forma é vívida, sedenta! Então, coloco aqui uma pergunta, poderíamos desvincular este sentimento da arte que produzimos? Talvez eu esteja muito distante daquilo que é a proposta de seu texto, mas, eu não consigo separar estas duas coisas, foi isso que eu senti quando ouvi pela primeira vez uma de suas canções, uma arte, que, na minha humilde opinião, mano, mesmo não sendo triunfalista é proselitista sim, pois ninguém apresenta algo a alguém a fim de que o outro não experimente…
Abraço meu mano,
Valder
Marcos Almeida
12 de setembro de 2012É exatamente isso que estamos dizendo. Por que quando Jorge Ben, Gil, Zeca Pagodinho e outros cantam sobre Ogum não se faz proselitismo? A minha tese é que a arte não está separada da experiência de quem vive a vida real. Não existe lugar neutro. Nesse mesmo contexto entendo que a militância está antes da arte, está na vida cotidiana e que ao usarmos a arte como panfleto ela perde sua força. Fique certo que apenas expressei minhas experiências sem sofrer aquela pressão de anunciar algo que fosse ficção. Fica mais fácil vc entender essa distinção entre arte e “evangelismo” se falarmos de outras profissões. Pense nisso e continue desejando o inteiro.
Wanderlan Gomes
12 de setembro de 2012Valder Damasceno,
Se não tenta manipular ou subtrair a pessoa do mundo em q ela vive, então não pode ser considerado proselitismo. Não vejo isso nas músicas do Palavrantiga, pelo contrário!
Cláudia
12 de setembro de 2012Meio que me intrometendo aqui, eu entendo o que você quer dizer, e concordo com a resposta do Marcos. Também acredito que essa militância vem antes da arte. Tem mais a ver com você como indivíduo. E, claro, que isso acaba se refletindo no seu trabalho. Digo isso não só em relação à arte. Mas, por exemplo, em pleno 3o ano do ensino médio eu via alguns alunos que queriam tal curso porque queriam servir a Deus de alguma forma com a sua profissão. Eu via alunos que queriam uma profissão relevante (não desmerecendo nenhuma outra, mas queriam a mais desafiante e bonita, seja lutando por direitos humanos, salvando vidas, etc) e eu via também os que queriam tal curso por simplesmente amor pela profissão. (Também via os indecisos, me incluindo nesse grupo, mas isso não vem ao caso). E sinceramente, não julgo nenhum. Se tratando da arte, tem gente que quer usá-la para pregar o evangelho; tem gente que quer revolucionar o mundo, denunciar, criticar; e tem gente que quer simplesmente fazer arte por amor à arte. E não vejo nada de errado nisso. Pra falar a verdade, esse último grupo é o que mais aprecio. Se tratando de música, gosto de bandas que começaram do zero e talvez até hoje nunca fizeram tanto sucesso, mas estão juntos porque amam o que fazem. Eles podem não estar mudando o mundo, mas estão mudando o mundo de cada um dos 500 fãs. Se falam sobre temas profundos, sobre garotas, sobre escola, sobre religião, para mim o que importa é a sinceridade daquilo. Mas, é claro, eu tenho minhas preferências. Já ouvi um cantor cristão (que faz parte de uma banda de rock. Não rock gospel) dizer que ele não escreve músicas gospel porque não é algo que sai naturalmente pra ele. Mas suas músicas me movem muito mais do que essas músicas gospel por aí. Porque ele simplesmente optou pelo caminho da honestidade. Sua única missão é “escrever canções que falem mais alto do que o problema”, “canções maiores do que eu, que durem para sempre”, e que “se você quer fazer um cd, é bom que tenha algo a dizer”. É isso que eu mais aprecio.
Valder Damasceno
15 de setembro de 2012A graça de Deus é multiforme, e há tempos que eu tento ser sensível à isso, às diversas formas com que Ele trabalha e se manifesta. Concordo com vocês no sentido de que a militância precede a arte, porém, não esqueçamos que um dos elementos da arte é a comunicação, e o próprio Schaeffer explana sobre a cosmovisão do artista presente em tudo o que o artista retrata, sob a qual devemos ter o zelo de levá-la em consideração (A sinceridade é imprescindível , sim, mas como cristãos somos responsáveis pelo teor daquilo que comunicamos). O meu questionamento não era no sentido de os artistas serem obrigados a fazerem militância, mas sim o porquê de não fazê-la? Já que é algo que nos arde no coração, ou pelo menos deveria! Acredito que, com a liberdade que temos,podemos sim tratar de temas amplos, sem medo, de falar de amor, de expressar a beleza, ou de simplesmente não ser obrigado a bancar o “superman”, os cheios de fé, quando às vezes o que precisamos é apenas de um grito desesperado de socorro! Ter essa liberdade imprescindível, contanto que não venhamos perder a lucidez do caminho, do objetivo. Agora a pouco eu ouvi uma música do grupo Vencedores Por Cristo, compartilhada no Twitter pelo Ed Motta e RT pelo Marcos, a música diz:
“Por amor vieste ao meu lugar
Por amor sofreste em meu lugar
Por amor morreste em meu lugar
Por amor p’ra me salvar”
Mais cristã impossível não é? E foi reconhecida por ter qualidade, sem privar-se da mensagem cristã, ora explícita, objetiva, sem o subterfúgio das entrelinhas. Outro exemplo é o Leonardo Gonçalves, que considero um artista possuidor de um extremo zelo pela música… Também reconhecido por alguns excelentes artistas não cristãos. Tudo bem, se o movimento gospel é “idiotizado” (expressão utilizada pelo João Alexandre em recente declaração, onde ele pede para não mais ser associado ao movimento gospel), o secular é o que? Se eles não têm a capacidade de valorizar o que a música brasileira (não cristã) tem de melhor, imaginem em relação à música cristã!? Se eles agora ensaiam uma aproximação, temos fortes indícios para acreditar que é meramente por razões mercadológicas, sim! Então, vamos cair naquela opinião estúpida de que tudo que faz sucesso é ruim? Ou vamos aproveitar a oportunidade para apresentarmos uma arte que possa plantar esperança nesta terra chamada Brasil! Ainda vou mais longe, não precisa ser só tocando samba não, pois nem todo mundo é suficientemente carioca pra ter estômago pra isso, assim como há alguns que já não suportam mais guitarra com delay do rock britânico! Rs. Eu já ouvi pessoas, evangélicas, dizendo que não ouvem música gospel, por considerá-la sem qualidade! Eu considero isso estupidez… Nada melhor que descobrir a beleza na diversidade, foi o que propôs Gilberto Gil no Festival de 1967, ao convidar os Mutantes para acompanhá-lo na canção “Domingo no parque”.
Precisamos de uma arte que seja assim, que nos perturbe nos incomode para a vida! Quando isso acontece comigo eu faço o possível para compartilhar com os amigos, divulgo os trabalhos, compro os CDs, envio links para os meus amigos em outros estados, indico para as rádios tocarem, eu até oro por estes artistas! Rsrs Não por que é coisa de fã, mas por acreditar que a teia do reino vai sendo tecida, e a esperança se propagando, na miltiforme graça de Deus, inclusive nestas agradáveis discussões.
Haila
12 de setembro de 2012Todo esse texto me fez querer amadurecer ideias que tive há tempos. Evangélicos ou não, cada um se expressa do modo que lhe é mais conveniente. Não dá pra ficar preso a ideia de que o cristão ou prega ou canta. Por que não pintar, dançar, escrever, fotografar …?
Pessoas morrem e seus talentos vão embora com elas sem nem terem sidos mostrados por que as atividades evangélicas tem se limitado a pregações de bençãos materiais e musicas que falam do sabor de mel que elas têm.
Dá pra exaltar a Deus no que você sabe fazer melhor. Pretendo fazer moda e exaltar Deus assim. Cultura é o que o povo cria sem influencias.
ana maria
12 de setembro de 2012”a fé vem por ouvir a palavra de Deus e a
palavra não é vocabulário nem letra, não é som
nem silêncio. Quem prega a palavra sabe disso…” maravilhoso!
Sandro
12 de setembro de 2012Marcos,
Compartilhamos das mesmas idéias meu irmão e me emociono de verdade quando vejo alguém tao lúcido como vc abrir sua alma sem medos sabe, observando a arte da maneira que ela deve ser observada, sem rótulos! Secular ou Gospel, a arte tem que ser arte sempre, inspiradora, emocionada, verdadeira, enfim, arte! Observei atentamente cada ponto de vista e me vi em você, suas indagações sao as mesmas de muitos Marcos, tantos músicos e artistas cristãos que durante muito tempo se perguntam, será que posso? Deus te abencoe, te inspire cada vez mais e o Palavrantiga continue sendo exatamente isso, uma banda de rock brasileiro que canta e toca aquilo que os emociona, que os norteia, que da sentido pra tudo! A paz!
Lucas Fonseca
12 de setembro de 2012Isso aí meu amigo, provoca mesmo! Parabéns.
André Barreto
12 de setembro de 2012Que texto sensacional, Marcos!
Fico feliz em ver que no Brasil existem pessoas com essa consciência sobre a arte e a relação de tudo isso com Deus e o Evangelho.
Admiro muito essa visão que você apresenta aqui no blog e também louvo a Deus pelo trabalho do Palavrantiga!
abraços!
Alberto
12 de setembro de 2012muito bom perceber uma crescente onda de discursos equilibrados sem dogmas nem leviandade. Parabéns Marcos, ler isto abre um nos dá certeza muitos compartilhamos de liberdade e verdade..
Matheus Dias
12 de setembro de 2012A cada texto seu vejo que não estou sozinho em meio a pensamentos muitas vezes reprimidos. Deus te guie sempre amigo. Matheus ( Teófilo Otoni)
Rhafael Denier
12 de setembro de 2012Caro Marcos Almeida, fico feliz pelo importante passo que você está dando, saiba que isso que acabei de ler vai criar muita polêmica rsrsrsrs mas, estou do teu lado e apoio plenamente o teu raciocínio.
Como músico e também cristão este artigo aqui vai me ajudar em um pequeno projeto musical que tenho sonho de realizar…
Sinto que uma grande barreira musical está sendo quebrada…
Meus parabéns.
Jona M. Teodoro
12 de setembro de 2012Quanto a forma ‘mais eficaz’ de evangelização acredito que “bem melhor é viver, é assim que o mundo inteiro vai ouvir…” como cantam os meninos do Crombie, recebo com muita resistência essa concepção de que a melhor forma de se expor a Palavra seja através de uma literatura ou de um discurso, isso é fruto de uma cultura que a Igreja construiu ao longo dos anos, refutada no Pacto de Lausana. Foi dito em Lousana quanto a evangelização: “uma voz convida a ouvir, mas, principalmente a repercurtir os sons expressos de forma silenciosa.” Casa muito bem com a citação do Marco sobre o silêncio.
Samay
12 de setembro de 2012Tenho 17 anos, sou evangélica e curso jornalismo. Na faculdade e com novos conhecimentos minha mente tem se aberto pra conhecer novas perspectivas. Temos vivido um tempo que seu status social diz tudo sobre você.A cada dia que passa a mídia tem transformado robôs que estão a solta por aí e a Igreja não foge isso. A identidade de muitos jovens não passa do RG. Apoio a idéia de acordar esse povo. Primeira vez que visito o sitio e agora vai se tornar frequente.
ps: Amo a canção Rookmaaker.
Fábio Sampaio
12 de setembro de 2012Pode-se dizer que este é o melhor texto-manifesto, sobre esse novo movimento, que já se escreveu.
Vamos ao trabalho, pois o caminho é longo!
Wilson Cohen
12 de setembro de 2012Fala, Marquinho, aqui é Wilson de Altamira, amigo do Gerson Freire , nosso amigo comum. Assino embaixo do seu texto. É isso mesmo!
Há alguns anos atrás, apesar da gente nunca se encontrar pessoalmente, conversamos pela net e te falei dos meus pensamentos sobre o Palavrantiga, lembra? Desde o primeiro trabalho falei que a sua música extrapolava o contexto cristão sem ser secular. Há também músicas seculares que poderiam ser tocadas dentro de um culto. Um exemplo que posso citar: “Sol de Primavera” do mineiro Beto Guedes, “Estrela, estrela” de Vitor Ramil, entre muitas outras. Como disse num vídeo recente do Ricardo Gondim, capturar “essas manifestações da Graça, no mundo”. Ora se reconhecemos que é manifestação da Graça de Deus por não tocar num culto a esse mesmo Deus? Tudo é uma questão de mente livre. Posso falar do Switchfoot que rompe as barreiras do rótulo e assume que sua canção é pra todos e não apenas para um segmento religioso, é para a humanidade, como o UBUNTU…kkkk. Mas, cara, é preciso ter uma mente aberta para entender o que você está falando, porque não é fácil no meio religioso evangélico/protestante. Ganhei meu dia ao ler o seu texto, parabéns e um abraço, nem tudo está perdido!! falows!
Gutto Reis
12 de setembro de 2012O que é secular? Esse questionamento sempre me incomodou. A pouco tempo no programa bate papo da rede super o tema era, é pecado ouvir, tocar, cantar, música secular? E dentre os convidados estava o Pr. Geraldo Silva, da Caverna de Adulão, e ele desenrolou um argumento muito interessante, que dizia o seguinte: “Existe uma dificuldade muito grande das igrejas protestantes com as expressões artisticas, com as manifestações culturais, e ela tem uma preocupação com isso. O surgimento de uma nova tecnologia por exemplo, carro, televisão, celular, quando surge todo mundo quer colocar dentro da sua casa, levar aquilo para sua vida, isso também é uma expressão cultural, mas quando está relacionado a arte à uma dificuldade, histórica. O cristão que fala que não ouve musica secular é algo contraditório, tipo, parabéns pra você, é uma música secular, e todo mundo canta em festas de anivesário, a marcha núpcial, é uma música secular, foi uma encomenda do rei do egito para o casamento de uma filha, não tem nada a ver com o cristianismo.
Raphael Abreu
12 de setembro de 2012Marcos,
Concordo com tudo que colocou aí – inclusive entre os comentários. As pessoas justificam o sincretismo nas músicas de Jorge Ben e Gil como parte da cultura brasileira, da nossa origem. Mas além disso vai do interesse de quem está na mídia, divulgando abertamente o que temos visto.
Assim como muitas coisas recentemente não estão mais dependendo da iniciativa do governo ou da mídia, quem tem que tirar esses rótulos que dividem a música entre secular e gospel é quem escuta e divulga p/ outras pessoas.
Grande abraço!
Ricardo Dini
12 de setembro de 2012Marcos, além da turma Dooyeweerd, Kuyper e Rookmaaker, eu acho que quem melhor descreveu essa visão que estamos falando foi o Steve Turner, em Cristianismo Criativo. É contemporâneo, mais próximo da nossa realidade e a tradução da W4 ficou excelente. Mas é claro que ainda falta um brasileiro publicar sobre o tema, na perspectiva da própria realidade brasileira, a contribuição seria fundamental nesse momento da história do cristianismo no país. Por acaso vai versar sobre esse tema no teu livro?
Há braços!
Marcos Almeida
12 de setembro de 2012Estou reunindo as idéias e estudando o assunto dentro dessa perspectiva brasileira.Acredito que temos a oportunidade de ir além do que rolou na Europa e na América do Norte. Assumir a Igreja como uma matriz cultural, uma base para a criação tupiniquim é uma tese. Espero ao menos provocar os amigos escritores no sentido de fabricarem nossa própria épica. Simbora.
Fábio Sampaio
12 de setembro de 2012Marcos, já ouviu o som da banda do Ricardo Dini?? Os Oitavos. http://osoitavos.com/ saca só.
Mahmundi
12 de setembro de 2012Muitas questões,pouco trabalho. Se nós, pessoas comuns,cheias dos dons de Deus,fôssemos focados em fazer tudo com exelência,talvez nossos discos não estariam em prateleiras de ‘gospel’.
E eu,acho isso tudo um saco. e sei que a culpa é nossa, povo de Deus.
Quando Hookmaker disse tantas coisas, dentre elas que a ‘Arte nao se justifica’, ficou martelando e reafirmando aquilo na minha cabeça. A gente que é moderninho e que já ouviu isso tantas vezes,tá na hora de tirar a guitarra da case,de colocar o lápis e papel pra funcionar e fazer a vida de Deus soar sobre nossas artes. Eu me sinto uma idiota quando sou representada por coisas tão ridículas no nosso meio.. quando no final,alguém te olha e diz: ‘Mas olha, Deus quer é o nosso coração..’ como se ele fosse um senhor de idade que fica satisfeito e não quer te dar trabalho. Uma pena. Enquanto não houver maturidade,trabalho, nada mudará.
E claro: Somos diferentes. em nossas artes, pensamentos e funções. então, nem todos vão
‘mudar o mundo’ ou levantar bandeiras. cada um tem algo a fazer. e por favor, quem for fazer, FAÇA. de verdade e maturidade.
Rommel Pamplona
12 de setembro de 2012Texto muito interessante e denso. Podemos, sim, compor para louvar e exaltar a Deus. Mas também podemos ser artistas, fazermos o que gostamos e criar textos/letras/vocabulários com nossa inspiração, sem necessariamente ter que estar exaltando a Deus. Quando a bíblia diz “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.” (1 Coríntios 10:31), quer dizer para fazermos agradecendo e louvando a Deus pelo que fizermos, e não fazendo diretamente e referente louvando a Deus. A única diferença é não sair de seus princípios, falando, então, dos crentes, não fugir dos princípios da bíblia, princípios de Deus.
Mahmundi
12 de setembro de 2012ah, esqueci: Esqueçam o SECULAR, o GOSPEL, AS PRATELEIRAS e outras tags. façam! com verdade,ordem,qualidade e amor; e ela vai soar e voar como borboletas. com verdade, não há amarras e é muito bom quando foge do nosso controle algo tão especial.
Gênesis @Gen_Nogueira
12 de setembro de 2012O esses rapazes estão fazendo o que outras bandas já tem feito ha anos atras (A luta pela exposição do seu trabalho não só no meio gospel). O exemplo de uma é a Banda Catedral, que nos anos 2000 TENTOU deslocar seus trabalhos para “o mundo” rsrsr. Sei que a Banda Catedral pisou na bola falando besteiras, e até se afastou do evangelho “o que dizem”. Mais o conceito de MUSICA ser MUSICA independente de religião ja vem de muito tempo. Acho que bem antes de Catedral! Bola para frente PALAVRA!!
Ingridi Ramos
12 de setembro de 2012Você é o cara só pelo fato de não ficar calado a tantos “tabus” que as próprias pessoas criam. Você deve expressar o evangelho através da arte como sempre fez. Sabe qual é o “x” da questão? Muitos são alienados(creio que religiosos demais) ao “gospel” ha anos, e não entendem que a palavra de Deus deve ser dita independente se bandas, ministérios são intituladas como “gospel” ou “secular”. A palavra de Deus deve ser dita. Só. Continue fazendo pra Deus e por Deus, porque no final das contas é só Deus que nos julgará. Existem muitos que se acham pregadores do evangelho(e que fazem tanto sucesso por aí), mas Deus sabe a intenção de cada um. Aqueles que não tem a intenção certa, no GRANDE DIA VERÃO DEUS FACE A FACE, e nesse dia vamos ver se títulos vão ser importantes pra Ele. A verdade é que muitas coisas criadas pelos seres humanos são tão insignificantes ao que criou tudo e a todos. Continue trilhando.
Confesso que descobri hoje que você tem um blog pessoal, então sempre estarei por aqui.
Grande abraço.
Ingridi Ramos
12 de setembro de 2012Ah! Antes que eu esqueça, admiro muito a arte de vocês. Mesmo em meio a tantas tempestades continuem com essa visão. Vocês são national rock band! Uhu!
Tiago Garros
12 de setembro de 2012Ae Marcão! É isso aí! Assino embaixo! Abraço e a luta continua.
João Neto
12 de setembro de 2012Marcos é isso aí tamo junto nesse pensamento. Creio que vc é uma voz nesta geração e precisamos reverberar isso como corpo de Cristo. Somos a expressão da Glória de Deus nessa Terra, por isso e para isso, creio que todo tipo de manifestação seja cultural ou de intervenção, necessariamente deve expressar quem somos, filhos de Deus.
Phil Santos
12 de setembro de 2012Caraca… encontrei a síntese do que há muito tempo procuro, sinceramente falando, apesar de meros 18 anos vividos. O VERDADEIRO conceito de “artista gospel”, no caso proclamar o “gospel” (boas novas) através da arte!
Marcos, mano, você está de parabéns, e digo mais, glória a esse Deus maravilhoso que habita dentro de você e de toda a galera do Palavrantiga (e agregados).
Essa de “você ouve música secular?” “a sua vassoura é gospel?” é uma ótima ideia pra resumir um pouco dessas ideias que você exprime nesse sítio e que ficam fervilhando na minha mente em certas discussões, hehehehe… inclusive é engraçado quando temos essas figuras culturais, Gil, Jorge Ben, Bezerra da Silva, e tantos outros, citando nomes, atividades, referências de “religiões” e não há uma referência de música religiosa, pelo contrário, é tomada como cultura brasileira. Por que não o mesmo com a música atualmente chamada gospel? Desde que devidamente “renovada e arejada” (na verdade não a música, mas as cabeças gospeis). Sei que tem gente que vai dizer “ah, mas não tomeis a forma do mundo, ser santo é ser separdo” e etc, mas uma coisa não tem a ver com a outra… e, na minha opinião, defender tal posicionamento cultural não é o foco de nossas vidas, mas sim meramente uma opinião pessoal (e coletiva, digo mais), e vontade de que se realizasse.
Claramente, o foco de toda a nossa vida é Cristo. Ele é o Alvo! Aleluia! 😀
O penúltimo parágrafo, na minha opinião, fechou a ideia que eu falei no começo, do sentido REAL de artista gospel, e eu também sou pregador (na universidade, sou líder do Intervalo Bíblico. ainda não prego em templos – não de cimento – mas em breve, se Deus permitir, pois querer eu quero! \o/ ) e entendo bem o quando pregar (com palavras) é essencial no contexto evangelístico.
E tá bom, acho que falei demais. Mas me deu uma felicidade imensa ler isso! haha! =]
KINg
12 de setembro de 2012EU ainda estou pensando no assunto, não tenho um posicionamento. Mas, gosto muito da forma que o assunto e a ideia foi passada. ESpero que esta ideia prossiga fazendo pensar!
FEira de Santana-BA
Cristiano
12 de setembro de 2012Marcos descobri o som de vocês, um pouco depois de começar a estudar Cosmovisão a partir da teologia reformada holandesa. Sou pastor presbiteriano aqui em Juiz de Fora, tenho 32 anos.E quero fazer uma confidência antes de estudar e abraçar esta visão de mundo, realmente me sentia um esquizofrênico, um ser partido, um homem de duas almas. Cara minha felicidade pelo som que vocês fazem é imensa. Que através de sua arte vocês sirvam o criador e que vocês do “Palavrantiga” se recordem de minha afirmação: Há jovens pastores lutando com vocês para que a realidade da vida cristã integral seja vivida, apesar da profunda dicotomia dos cristãos brasileiros. O som de vocês foi um bálsamo para os ouvidos deste jovem cristão que ama Rock,teologia e acima de qualquer coisa, o Eterno! Vida longa ao “Palavrantiga”!
Marcos Almeida
13 de setembro de 2012Bom te ouvir! Alegria sempre!
Mairon
12 de setembro de 2012Acho que o texto é excelente, precisamos trabalhar!
Wanderlan Gomes
12 de setembro de 2012Marcos,
se ñ conseguirem rotular vcs, essa será a maior prova de q vcs são livres e estão no caminho certo (acho q até agora ñ conseguiram). Eu sempre acreditei nisso a respeito da Palavrantiga (assim como em relação a outras bandas q vc citou).
Concordo com sua tese (de “que a arte não está separada da experiência de quem vive a vida real”) e a experiência religiosa/espiritual (como queiram colocar) faz parte desse mesmo chão.
E a próxima etapa é isso q vc falou acima: “Assumir a Igreja como uma matriz cultural, uma base para a criação tupiniquim”. Só faria duas ressalvas: 1) que essa base ñ gere exclusivismos; 2) e que os princípios e valores éticos dessa produção sejam inclusivos. Ms só falei isso pra esclarecer o raciocínio e ñ por causa de vcs, evidentemente.
E em relação aos fãs, acho q ninguém gostaria de ver seus artistas preferidos envolvidos com movimentos de ética duvidosa, tirando isso, o resto é bobagem. Como vcs estão fora desse hipotético contexto, sigam sem medo.
Um abraço!
E qnd vcs virão à João Pessoa novamente
Adualdo
13 de setembro de 2012Sedento pelo Inteiro, na arte na vida cotidiana e no comum que nos cerca.
Inspirador e encorajador seus textos…
Mila Castanheira
13 de setembro de 2012Verdade! Fomos criados, para enriquecer a cultura, iluminar o caminho de volta para Deus, através da nossa vida, nossa arte. Fazer arte é uma profissão nobre, digna. Nosso discurso na arte, na vida deve ser inteligente, imaginativo e hospitaleiro. “Vamo que vamo, pra frente é que se anda… abraço cheio de arte! Mila Castanheira/Arte educadora
Daniel
13 de setembro de 2012Muito bom! Essa dicotomia gospel x secular cria uma separação que não existe em outras áreas da vida e mesmo em outras formas de arte, as pessoas costumam aplicar principalmente à musica.
Outro autor que fala muito bem sobre a relação entre o cristão e a arte é o Francis Schaeffer, no seu livro A Arte e a Bíblia. Inclusive temos um texto sobre esse livro em um blog em que escrevo com alguns amigos: http://www.corujateologica.blogspot.com.br/#!http://corujateologica.blogspot.com/2012/09/a-arte-e-biblia-ii.html
Admiro muito o trabalho de vocês tanto musicalmente como em conteúdo e posicionamento, realmente uma referência para qualquer artista cristão. Deus abençoe o Palavrantiga!
Denicinha
13 de setembro de 2012Um banho na alma. Infelizmente essa coisa toda de determinar o que “pode ou não” ouvido ou visto e principalmente produzido(som, vídeo, tela)já fez uma reviravolta em minha cabeça que tive medo de ser a única “transgressora” do mundo a ousar pensar diferente daquilo que foi ensinado e sublinhado “com um fervor” que mais assusta que contribui para um crescimento e uma maturidade ditos cristãos. Ao longo dos anos vi meus pequenos textos(crõnicas, poesias) serem podados por uma autocensura cruel, que não poupava nem os menores detalhes para me encaixar no “molde cristão” por medo de ser só.
Depois de um tempo descobri que eu não me encaixava em nenhum lugar entre a dualidade religioso/secular. Eu era apenas eu. Com minha fé e meu olhar sobre o mundo. A graça de Deus me fez livre para ser assim e apesar de ainda ser a única voz em minha igreja a protestar contra essa padronização absurda sobre o que é, e quem é cristão…Apesar de ser mal interpretada, de estar sozinha com meus textos e minha arte eu me sinto mais inteira…
Obrigada pelo texto…foi um banho de graça para a alma!
Cesar Belieny
13 de setembro de 2012Parecer com Cristo… É tornar o dom herdado parte na aparência! ” MEU PAI TRABALHA ATÉ AGORA E EU TRABALHO TAMBÉM “João 5:17
Marcos… Senti lendo o seu texto a gostosa sensação de comunhão plena de caminhada mútua. Que bom!! Bom demais viver essa parada!!
Que Deus lhe dê ainda mais essa cosmovisão que reverbera em nós!! Convergência!!
Graça e paz!!
Max de Souza
13 de setembro de 2012Oro para que Deus continue te usando dessa maneira profética Marcos Almeida. Sou um grande admirador da tua arte e sobretudo sou abençoado por ela. Obrigado!
Diego Rocha
14 de setembro de 2012A tempos um texto não me marcava tanto assim. Parabéns pela sensibilidade. Que inspire outros ainda mais!
Isaac Viana
15 de setembro de 2012Marcos, muito feliz em ler seu texto e saber que existem pessoas comprometidas com o Reino, com o Inteiro. Que deixaram pra trás velhas preocupações, por mais que estas tenham ocupado tanto espaço por tanto tempo e tenham sido vistas como “sagradas”. Na verdade, apenas serviram como obstáculo e fomentaram a visão social de que nós, cristãos, somos alienados e inadequados. Acredito que para a desconstrução desse esteriótipo vai ser preciso muito trabalho (como você o disse). O bom é saber que o trabalho já começou e que você é uma das vozes que tem anunciado o Caminho nesse caminho por onde perpassa a história de todos nós, agentes formadores e influenciadores da sociedade.
Sou estudante de Psicologia cursando o 4° ano e tenho visto a necessidade de espaços como este serem abertos também para o diálogo entre ciência e religião. Percebo a ausência da liberdade de pensamento e ousadia da fé nesse âmbito também. Penso que nós, independente se artistas ou cientistas, temos muito a contribuir para a implantação do Reino de Deus nesse mundo. Como futuro profissional da Psicologia e tendo minha vida mudada pelo Homem da cruz, me alisto nesse exército. Estamos juntos nesse projeto de subverter o mundo com a Esperança (gosto muito dessa sua temática). Grande abraço!
Leonardo Michelon
18 de setembro de 2012Marcos, seu artigo me lembrou em vários pontos um outro que li falando sobre o também artista cristão Sufjan Stevens, que mesmo abordando temas religiosos nas suas músicas conquistou muitos fãs não-cristãos e o reconhecimento da crítica internacional. O autor do artigo descorre sobre como a música “cristã” deveria ser competitiva e atrativa para com as seculares: https://www.phoenixnewtimes.com/2010-10-21/music/sufjan-stevens-trades-his-christian-fans-for-actual-art/
Jonathan Azevedo
27 de setembro de 2012O que é internalizado emana naturalmente no que criamos, e quando é desvinculado do peso único do convercer, convence!
Samuel Leme
30 de setembro de 2012Marcos! Agradeço a Deus por levantar no meio do seu Povo aqueles que realmente compreende a verdadeira mensagem por trás da Cruz, a mensagem que o agir vem antes do falar onde trabalhar não é algo para o mérito, mas sim uma necessidade latente de se viver um evangelho puro e simples.
Que Deus continue usando sua Vida e a Galera do Palavrantiga, para alcançar os ouvidos daqueles que anseiam ver a autenticidade do povo de Deus!
Grande Abraço!
Samuel Leme