Nossa Brasilidade: Arte, Filosofia e Espiritualidade.

Postado por: em jan 7, 2014 | Nenhum comentário

por Ruan Bessa

A arte é como criança pequena andando na rua, sempre está de mãos dadas. De um lado, os dedos da filosofia (no sentido amplo do termo) e do outro, os da espiritualidade. Afinal, não há arte que não esteja encharcada de um “jeitão” de olhar o mundo e que não seja expressão do espírito humano que está sempre Coram Deo.

 

A Carioca

A Carioca

 

É na mistura desses ingredientes que Pedro Américo chama atenção. Considerado um dos maiores nomes da história da cultura brasileira no final do século XIX, o pintor deixou símbolos que falam desta nossa brasilidade, com suas vivências e histórias, imbuídos no seu modo humanista de encarar a vida, cujos traços de “A Carioca”, nos remetem a época do Renascimento.

Pedro Américo

Pedro Américo

Entretanto, é na revista Concinnitas Arte Cultura?e Sociedade num artigo do Prof. Rafael Cardoso que está o que mais me chamou atenção a respeito do pintor. Ele comenta:

“Por enquanto, o que importa é registrar a consciência nítida que possuía o artista de estar engajado em um processo de produzir os símbolos do seu tempo”.

Tiradentes esquartejado

Tiradentes esquartejado

 

 

Independência ou Morte!

Independência ou Morte!

Bem ali, no breu das entrelinhas, se esconde um dos sentidos da arte de Américo. Assim é o espírito do homem, sempre expressando a Imago Dei quebrada, deseja que a vida seja vestida de valor e tenha significado. Afinal, “o desejo de eternidade” fez casa no finito.