A Entrevista para a Saraiva Conteúdo – sem cortes.

Postado por: em fev 26, 2013 | 7 Comentários

 

1.Desde muito jovens vocês têm ligação com a música. Havia relação direta e afinidade com o rock?

Sim! Nós nos encontramos depois da adolescência. Eu já estava na faculdade, os meninos indo pra lá. Então, aquele período mais intenso da nossa formação já tinha passado; aconteceu nos anos 90 que para nós foi muito regado a rock nacional – principalmente na escola.Legião Urbana, Titãs, Raimundos, Charlie Brown, e as gringas, Nirvana, Perl Jean… Nas rodinhas de violão não podia faltar esses caras. Quem ampliou nosso vocabulário musical foi o radio que os nossos pais ouviam, o louvor da Igreja e a convivência com outros músicos.

 

Marcos Almeida - foto Gentilly Costa

Marcos Almeida – foto Gentilly Costa

2.Antes de se unirem para formar o Palavrantiga, todos os integrantes tinham trabalhos paralelos. Como foi esse processo de conciliar gostos, bagagens e referências musicais de cada um?

O que acontece é que a agenda pessoal vai dando lugar para o sonho-comum. Mas, tentamos fazer isso de uma forma bem prazerosa. Trabalhamos com criação, tudo que fazemos é uma obra coletiva, quatro artistas interpretando um tema específico, por isso, tivemos que desenvolver a habilidade de ouvir o outro e ir agregando a sensibilidade de cada integrante sobre aquela obra.

 

O objetivo é conseguir dizer no final: ficou muito bom! Por sermos defensores da mistura musical e da invenção com sotaque pop, essa base comum, faz do percurso criativo coisa muito gratificante!

 

3.Vários nomes já foram citados como sendo os ídolos e inspirações de vocês, como Roberto Carlos, Jorge Ben, Legião Urbana e até Gal Costa. De que forma esses, e outros artistas influenciaram no trabalho musical da Banda? Poderiam detalhar a importância de cada influência?

Jorge Ben e Gal Costa fomos conhecer, mais a fundo, recentemente. Tive um professor de piano em Belo Horizonte, hoje grande amigo, o Oscar Tibúrcio, que era assim fã, tiete, deslumbrado mesmo com a Gal. Ele colocava os discos dela pra tocar e contava as histórias dos shows e de como na Alemanha seus amigos gostavam dela… Ele diz assim até hoje : “ela é a maior cantora do mundo”. Além da voz inigualável da Gal, eu me interesso muito por suas escolhas de repertório. Me emociono quando ouço ela cantando “Dê um rolê” do Moraes Moreira (disco Fatal – Gal a todo vapor).

O Jorge Ben é um gênio, um cara que inventou uma maneira de tocar. Ele é um João Gilberto do balanço, da ginga. Aquela simplicidade tão sonhada por todo compositor parece jorrar com facilidade no seu trabalho. Quando ouvi “Minha teimosia é uma arma pra te conquistar” e “Brother” do disco A Tábua de Esmeralda fiquei impressionado, sobretudo, em como ele consegue criar para além da religiosidade afro tão marcante na sua escola.
No nosso show costumamos tocar Roberto Carlos, “Todos estão surdos”, canção que recentemente foi regravada pelo Pato Fu e que já fez parte do repertorio da Nação Zumbi. Ele não tem o lugar de destaque na nossa cultura popular à toa, sempre foi atual, se reinventando, sendo generoso com a nova geração, admiro muito o que ele construiu. Outro dia visitei a Urca no Rio, caminhei na rua onde ele mora, fiquei ali respirando o bairro e imaginando como aquela geografia inspirou suas canções. Acho que todo artista cria sobre algo já dado, e se aproximar das tradições não é só enriquecedor mas vira, também, um desafio. Porque os grandes compositores e suas obras, no final das contas, não resolvem nada, eles querem mesmo é provocar questões na gente. O que é o amor? Por que essa beleza e crueldade do cotidiano? A coisa sombria da morte. Os encontros e desencontros da vida. A amizade. O trabalho. E Deus, quem é Ele? Onde Ele está? São temas que retomamos e por causa de Roberto Carlos, Jorge Ben, Legião, Gal e tantos outros somos desafiados a responder, a criar, a fazer canções. Isso é influência.

 

Lucas Fonseca - foto Gentilly Costa

Lucas Fonseca – foto Gentilly Costa

 

 

 

 

 

 

 

 

4.Qual a opinião de vocês referente o rock no cenário musical de hoje, que abrange bandas antigas e consagradas, com outras que trabalham o gênero em vertentes diferentes?

Hoje moramos na grande Vitória, no Espirito Santo. Alguns produtores que trabalham no circuito local de shows dizem que não rola muito rock , ou pop rock, aqui no estado. A cena hoje estaria mais voltada para o sertanejo universitário e reggae. Por isso, eles foram surpreendidos com os dois dias de casa cheia no Teatro Carlos Gomes, em pleno carnaval, quando lançamos o disco “Sobre o Mesmo Chão” para o público capixaba. Em Belo Horizonte, nós também experimentamos um dia marcante no Music Hall, compartilhando o novo disco para mais de 1.500 pessoas. Assim tem sido no Nordeste também. Isso quer dizer que existe público para o rock nacional de uma banda com 5 anos de estrada. O Barão Vermelho vem tocar na cidade agora em Março e os ingressos já estão acabando, o primeiro lote já foi – eles completaram 32 anos de vida. Isso significa que guitarras elétricas, baixo, bateria, e esse sotaque tão instigante do rock ainda faz sentido para senhores e iniciantes.

5.Vocês comentam que, apesar de tantas mudanças ocorridas na cena do rock brasileiro, continuam com as mesmas inspirações de roqueiros dispostos a fugir dos caminhos óbvios. Quais são os elementos essenciais utilizados nas composições de vocês para diferenciá-las?

Analisar o próprio trabalho é tarefa que só os jornalistas nos dão. Que tarefa difícil! Lembrei do nosso poeta maior, Carlos Drummond de Andrade – que não gostava de ser chamado assim, maior. Mas é só carinho, Drummond! Ele, um dia, falou pra Leda Nagle: “Dizem que escritor é aquele que escreve. As vezes o escritor é aquele que não tem tempo de escrever, porque, tem que conversar com os outros”. Isso é uma pérola! Aí ele completa: “mas, é agradável… se não tivesse ninguém me procurando eu ficaria muito triste”. Também me sinto assim, feliz quando alguém pergunta sobre as composições e ao mesmo tempo não encontro outro caminho para responder essa demanda a não ser criando e escrevendo. Só que para isso, surge a tristeza, tenho que interromper a prosa e voltar para a clausura do estúdio pra compor. Então, o que fazemos aqui, nas entrevistas, é papiar, tateando os segredos que dificilmente o compositor vai revelar. O que nos diferencia? Tente ouvir nos discos. Tudo o que conseguimos dizer até hoje está lá. Só não deixe de conversar com a gente, por isso. (risos)

 

Josias Alexandre - foto Gentilly Costa

Josias Alexandre – foto Gentilly Costa

 

6.O que vocês escutam do rock de atualmente?

Estamos voltando de um tempo em estúdio que deu frutos. Dez novas canções e uma releitura compõe nosso novo álbum. Nesse período não ouvimos ninguém a não ser a nossa intuição. Os estudos de referencia são feitos antes, na pré-produção, ali ouvimos – no caso desse disco – pouca coisa de rock . Passeamos pelo reggae do Groundation – coisa do Felipe (nosso baixista) que curte muito a banda. Ouvimos Moarcir Santos e Jorge Ben, procurando uma dica para os sopros e percussões. E talvez a coisa mais rock que ouvimos foi Kings of Leon e The Killers. Outra banda que influenciou o disco foi o Bon Iver.
Passado o tempo silencioso das gravações, lançamento do disco e tal, agora eu volto a ouvir a cena contemporânea. Hot Chip, Céu, Mahmundi, Silva, Lorena Chaves, Crombie, tudo hoje tem rock, na mistura, na sobreposição de texturas.

7.Esse repertório que vocês ouvem, agrega em que sentido para as novas composições do Palavrantiga?

É aquela coisa de criar a partir da dádiva. Não criamos canções do nada, sempre existe algo antes. Um livro de poesia, um sermão inspirador, aquele filme, a peça de teatro, aquele movimento no calçadão da praia… Então, o repertório que ouvimos não é feito apenas de sons. Aquelas bandas participam de um contexto maior de influências. A gente tenta ficar sensível a tudo e depois silenciamos. Deixando cair na peneira simples do coração, pra ver que grão vai sobrar. Dai, o trabalho é fincar na terra, ir cuidando até brotar e dar frutos.

8.No trabalho da Banda, o rock está diretamente ligado a fé e aos elementos cristãos. Como é trabalhar com essa relação?

É uma rede. Tudo se conecta. Não existe canção que não seja também um tipo de confissão de fé. Todo artista se confessa, porque palavra é denúncia. O compositor diante do público está despindo as coisas, cobrindo outras, perguntando aquilo, apontando objetos, narrando fatos, sempre confessando seu ponto de vista, dizendo no que crê e no que deixa de crer.

Porque a fé, para nós, não é um adereço ou item isolado para agregar valor ao produto artístico. Ela é raiz. A fé é começo. Ela é quem explica o mundo. É natural pensar que essa fé não trata apenas de assuntos eclesiásticos, ou seja, do templo; mas, porque é explicação da vida, ela nos ajuda a olhar a rua, o mercado, o palco, enfim, tudo que cabe dentro da vida. Por isso vejo como coisa da própria condição do artista, do ser humano antes de tudo, essa relação com a fé.

Felipe Vieira - foto Alyson Montrezol

Felipe Vieira – foto Alyson Montrezol

9.De que maneiras vocês autodefiniram o som que produzem como rock cristão? O que é o rock cristão?

Não autodefinimos nosso som como “rock cristão”. Quem nos acompanha desde o início, no circuito religioso e nas plataformas da música independente sabe disso. A Som Livre também endossa o discurso da banda. Sempre anunciamos nosso som assim: “O Palavrantiga é uma banda brasileira de rock. Fazemos rock nacional. Não acredito que é correto utilizar a fé do compositor para distinguir gênero musical. Se isso fosse parâmetro válido, as prateleiras das lojas de discos deveriam estar organizadas assim: umbanda music, música católica, gospel music, canções budistas, som ateu, etc… O que sugerimos sempre é: façam uso das ferramentas musicais para definir música, não façam distinções estilísticas usando ferramentas teológicas.

10.Vocês acham que existe a necessidade de classificar o estilo de uma banda? Hoje, isso é realmente importante?

Identidade é uma cidade que mora dentro de nós, falou outro dia o Ronaldo Fraga, citando o estilista japonês Yohji Yamamoto. A Identidade, então, é feita de ruas que se conectam, avenidas, becos e esquinas… Essa imagem é ótima para ilustrar o assunto! À nossa cidade artística demos o nome de Palavrantiga. Agora, sabe quando a gente envia um postal para o amigo com a foto do calçadão de Copacabana dizendo “estive no Rio de Janeiro e lembrei de você”? Da mesma forma acontece com uma banda. Quando anunciamos “banda brasileira de rock” estamos fotografando o nosso cartão postal, a avenida mais importante. Mas, existem outras ruas legais. Veja ali o morro do Samba. Olha a praça dos Hinos, a alameda do Reggae… É importante ter um nome para a sua cidade e não podemos ficar grilados quando alguém envia uma imagem estampando “rock nacional” e atrás o cara escreve: ouvi Palavrantiga e lembrei de você!

11.Como fazem para não tornarem o palco de vocês um púlpito?
O púlpito é para a pregação do Evangelho. Nada é mais eficiente que a Palavra de Deus para convencer o homem a respeito do Caminho. É do púlpito que ouvimos algo tão forte que parece nos ler a intimidade. Esse púlpito, de tantos formatos, as vezes parecido com um palco, outras vezes é feito de nada, apenas da voz de quem crer, está nas prisões, nas guerras, nas ruas e na amizade, é o lugar de onde ouvimos sobre como devemos viver a vida. O púlpito se parece com uma escola.
O palco é para o espetáculo. Luz, cenário, som, produção, repertório, imagem, figurino e música, tudo conta uma história sem obrigação de ser pedagógico. É o lugar da beleza sem legendas. O palco é lugar de brincadeira. Do palco apontamos as coisas sem precisar explica-las. O palco é um jogo de bolinha de gude.
Sabemos que distinguir as coisas não é o mesmo que dividi-las ou coloca-las em oposição. Acho que para a nossa geração, que cresceu na era da internet, fica mais fácil entender que tudo se conecta, tudo é uma rede. Então, o palco não se opõe ao púlpito, eles estão ligados. O que tentamos fazer é não rebaixar um por causa da força do outro. Se eles forem plenos nos seus objetivos, teremos uma vida muito mais rica e inteira!
12.O que é fazer música para vocês: entretenimento ou reflexão?
Entretenimento ou reflexão são escolhas do ouvinte. Eu posso me relacionar com a obra de Vik Muniz, por exemplo, como algo bom pra distrair a cabeça, dar uma pausa na loucura do trabalho e tal. Mas, também, posso descobrir seus aspectos ideológicos e filosóficos. Fazemos arte popular e sabemos como isso é multifacetado. Os comentários que ouvimos a respeito da nossa obra, tocam na parte espiritual e poética do nosso som, mas também falam de como é bom dançar “Branca” no último volume.

Matt Colton fez Muse, Coldplay, James Blake...

Matt Colton fez Muse, Coldplay, James Blake…

13.O novo CD “Sobre o mesmo chão” acabou de ser lançado, com um rock um tanto poético e melancólico. Quais os principais diferenciais desse trabalho? O que o disco agregou de novo a Banda?
A oportunidade de falar de outros temas, foi maravilhosa. Já citei “Branca”, mas, nesse disco “Rio Torto” e “Minha Menina” agregam novos caminhos musicais e poéticos ao nosso repertório. A opção de não usar teclados ou sintetizadores e trabalhar os efeitos e as texturas apenas com as guitarras foi desafiador. Os arranjos de sopros do maestro Giovani Malini, aqui do Espírito Santo, enriqueceu demais o álbum. Posso falar também da aproximação com a harmonia e a rítmica brasileira,principalmente da tradição da bossa nova e do samba, lambuzadas com o timbre cuidadoso do Josias que caprichou nos delays e modulações pra não perder a ponte com o rock britânico que tanto curtimos. O toque final do Matt Colton ao trabalho primoroso do Jordan Macedo nos deixou muito felizes. Acredito que o disco reflete bem esse momento que a banda vive.

Jordan Macedo - O Engenheiro do Palavrantiga.

Jordan Macedo – O Engenheiro do Palavrantiga.

Rafael Rocha, Bruno Santos e Roger Rocha - foto de Gentilly Costa.

Rafael Rocha, Bruno Santos e Roger Rocha – foto de Gentilly Costa.

14.Suas músicas são sucesso na internet, bem como as primeiras vendagens deste novo CD. A que vocês atribuem essa relevante aceitação do público?
Tenho uma suspeita. O Palavrantiga é a voz de quem encontrou no nosso trabalho um retrato das suas vidas. Só estamos cantando a verdade a nosso respeito. Mas, quando falamos a verdade sobre nós mesmos, descobrimos que somos muito parecidos com o cara do lado. Olha o meu vizinho do 204; ele já foi a dois shows do Palavrantiga! Ele pode ter ido por educação, rsrs, mas um desconhecido sair de outra cidade, pagar ingresso para passar duas horas com a gente num teatro, é mais do que respeito ao som. O que fazemos tem algum valor artístico, uma força espiritual que chamou atenção das pessoas – principalmente nas apresentações ao vivo – e aquela provocação que a tradição do rock nos ensinou. No fim tudo é muito misterioso. Mas, talvez a minha suspeita esteja certa.

 

15.Levar mensagens de fé e otimismo por meio da música é desafiador em que sentido para vocês como artistas?
Não queremos fazer o tipo “banda do bem”, acho essa coisa de “banda do bem” triste demais. Porque nenhum ser humano sensível vai olhar para o mundo e achar que tudo é lindo e colorido, vamos nos abraçar e sorrir pra foto que será postada no Instagram. Não! No mundo tem guerra, tem travesti sendo espancado na avenida paulista, tem menina do Piauí sendo vendida como escrava sexual na Europa, tem maluco querendo jogar bomba atômica nos outros, tem cristão sendo queimado na Nigéria, não tem graça nenhuma nisso tudo. Queremos atravessar essa dor de existir num mundo tão adoecido segurando a bandeira da Esperança, mas isso não quer dizer negar o cotidiano e toda sua crueldade. Vamos cantar a dor misturada com a alegria; sabendo que um dia a gente vai ver a Alegria para sempre.

 

16.Onde o Palavrantiga almeja chegar?
Nosso sonho é criar uma música que se relacione intimamente com a vida que a gente vive! Que ao menos note este paradoxo que a vida é; toda sua finitude e simplicidade, a sua transcendência e beleza também. A gente quer ouvir essa enorme cidade dentro de nós; o barulho das ruas, os cânticos dos templos, o cochicho dos palácios, os planos da periferia…É assim: a dor, a indignação e a lágrima estão misturadas com o sorriso e a esperança. Queremos achar o som e a palavra para isso tudo. A palavra e o som que nos inspire nessa jornada.

Palavrantiga Theatro Carlos Gomes - foto Marcus Melo

Palavrantiga Theatro Carlos Gomes – foto Marcus Melo

 

Entrevista para SaraivaConteúdo

Entrevistado: Marcos Almeida
Função na Banda: compositor, vocalista e guitarrista.

7 Comentários

  1. paulo machado
    27 de fevereiro de 2013

    Tive contato com Palavra Antiga a pouco tempo, mas me tornei admirador do trabalho deles, as musicas são otimas, DEUS VEM ME SOCORRER é fantastica, meu filho de 1 ano e 8 meses e fã.. sucesso na trajetoria

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  2. Gutto Reis
    27 de fevereiro de 2013

    Muito boa entrevista Marquinho, deveria ter sido publicada sem cortes. Muito pertinete suas respostas, e também corajosas e audáciosas. O palavrantiga é um exemplo para quem quer fazer música sem deixar de confessar sua fé. Continue nessa caminhada, grande abraço.

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  3. Felipe
    27 de fevereiro de 2013

    Demais! Me encontrei na Palavrantiga!

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  4. Mozze Ramone
    28 de fevereiro de 2013

    Pearl Jean Nãooooooooo!
    Pearl Jam*
    Fora isso, entrevista maravilhosa…
    Temos que destruir essas pessoas que bloqueiam odesenvolvimento artístico da igreja com seus achismos teológicos…

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  5. Mariáh C.
    28 de fevereiro de 2013

    Essa entrevista só confirmou minhas suspeitas sobre a banda, rs. Não querendo puxar saco (já puxando – afinal, sou fã da banda), eu queria dizer que vocês eram a banda que eu procurava – não desmerecendo o trabalho de tantas outras.

    Há-braços!

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  6. Daniel Junior
    2 de março de 2013

    É uma alegria ler e ouvir o Palavrantiga e saber que o trabalho tem alcançado tantas pessoas, ou seja, mais gente tem chance de amar as canções.

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  7. Adriano
    2 de março de 2013

    Otima entrevista, fiquei adimirado!
    Mas nao poderia deixar passar…”Perl Jean” ???

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